segunda-feira, 14 de abril de 2014

II Intermunicipal Específico para a Juventude

Nos dias 11 a 13 de Abril de 2014, em Rio Branco, Acre. Aconteceu o II Intermunicipal Especifico para Juventude com o tema Juventude: Diversidade e Protagonismo ” e o Lema “Somos o que queremos ser”.  Tendo por objetivo despertar a juventude para a diversidade juvenil, fazendo uma reflexão sobre seu protagonismo, inquietações, planejamento e direcionamento pessoal nas lutas e engajamento político e social. Reuniram-se cerca de 60 jovens,  mais 10 educadores militantes que vem acompanhando este processo junto a juventude local, de 07 municípios acrianos, de 21 entidades/associação/movimentos/grupos, para formação social e politica.
A Análise de conjuntura veio propor trabalhar a Realidade das Juventudes, que teve como mediador o professor, sociólogo Edson Lima.
Vera Lucia Barreto veio falando sobre a Política Nacional da Educação Popular – PNEP e sobre Plebiscito Popular pela constituinte para da reformar do sistema politico, esta fala contou com a participação do professor Gilberto Dalmoli.
As oficinas temáticas com a participação dos educadores voluntários, Edimar, Francesco e Reginei e com a representante da SEJUDH Ivana Moura, nos proporcionaram uma analise, reflexão sobre Extermínio da juventude, Teatro do Oprimido, Visibilidade e Identidade Juvenil e Tráfico humano.
A mística de encerramento nos proporcionar um olhar sobre os caminhos que trilhamos, os obstáculos que enfrentamos, mas que temos a opção de escolher se paramos em frente aos obstáculos ou se continuamos até alcançar nossos objetivos.



segunda-feira, 31 de março de 2014

Coletivo Fronteira

No dia 29 de março aconteceu o Coletivo Fronteira no município de Brasileia. Processo se deu através da partilha do Projeto SEMEAR, desenvolvido pelo Estado de Rondônia no qual participar 02 Educadores voluntário, convidados, Julliana Castro e Maico Charles.
A partilha se deu das duas primeiras etapas do SEMEAR, Concepção de Estado: -Formação do Estado; - Estado para quê e para quem? Formação do Povo Brasileiro e História do Brasil. podemos nos deleitar com a partilha deste momento que contou ainda com a partilha do educador voluntário Maikon Amorim que participou de uma das etapas. na ocasião podemos contar com a participação dos grupos STR -Brasileia, Cia do Macaco prego, CREAS -Epitaciolândia, JPT, e gremio estudantil KJK.
agradecemos também os voluntários de Rio Branco que nos acompanharam nesta ida ao vale do Alto Acre para este momento de formação.

terça-feira, 9 de julho de 2013

        É muito gostoso esse nosso aconchego







     Nos dias 05 a 07 de julho de 2013, aconteceu nosso   Intermunicipal da Alto Acre. Em ritmo de alegria e  compromisso, acolhemos os participantes e as participantes que com disposição responderam ao convite. O encontro buscou aprofundar  a cerca do tema  Educação popular, Direitos humanos e os refugiados na fronteira. Tudo aconteceu no município de Brasiléia-Acre, no Salão paroquial da paróquia Nossa Senhora das Dores e uma visita ao abrigo onde estão os haitianos e haitianas. 

            O objetivo do Intermunicipal foi  Compreender o processo histórico da vinda dos Haitianos ao Brasil, destacando a atual situação dos mesmo que se encontram no Acre e também  visando ampliar o exercício da cidadania na pratica da educação popular. Os participantes tiveram a oportunidade de fazer o exercício de compreensão ao escutar o Secretário do Desenvolvimento do Estado do Acre, Antônio Torres, que informou sobre a constante chegada dos Haitianos no Brasil, especificamente em Brasiléia-Acre,  a vinda dos mesmo se deu na busca de esperança de uma vida melhor, “uma vida supostamente mais organizada e acolhedora’, ou seja, esses fatores importantes que por muitas vezes não são encontrados em seu país de origem, essas questões os levaram a encontra em Brasiléia-Ac, o que não tinham em seu país de origem, fazendo  com que eles, os  haitianos, chegassem ao Acre em enorme proporção. Os haitianos que chegaram no  Brasil, traziam e trazem o sonho  de melhor condição financeira, a fim de  ajudarem seus familiares que ficaram em sua pátria. Antônio Torres ressalta que no Haiti, segundo algumas informações, existe uma certa  instabilidade no governo daquele lugar, e que em poucos anos,  muitos governos desistiram de seus cargos, que há um rompimento do tecido social e algumas desorganizações sociais, devastação ambiental, 80% da população daquele lugar está abaixo da linha de pobreza, a situação socioeconômica é caótica, e é um lugar de grandes quantidades de terras e de  lugares bonitos, porém todos tem donos, a maioria das terras tem proprietários, então, em meios tantas outros fatores, inclusive os que foram citados acima, podem ter causado a saída dos haitianos e haitianas de sua pátria, que além do Acre, também  buscaram entrar em outros lugares, porém passaram por maus tratados, tendo  seus pertences  e dinheiros roubados, e outros, foram  também supostamente traficados ao fazer sua passagem em  outros países, isso,  antes mesmo chegar Brasil. Além das informações fornecidas pelo secretário Torres, contamos também com  a participação de Francisca Mirtes Lima, que veio representando a
Secretaria de Direitos humanos do estado do Acre, e que também acompanha o processo dos Haitianos. Mirtes diz que eles são acolhedores, tem facilidade de aprendizagem, são curiosos, e buscam está constantemente informados. Ela e o secretário Antônio Torres,  ressaltaram que os haitianos são amparados por direito. E que existe  um tratado Signatário  internacional,  pois o Brasil “é signatário dos principais tratados internacionais de direitos humanos e é parte na Convenção das Nações Unidas de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e no seu Protocolo de 1967, O país promulgou, em julho de 1997, a sua lei de refúgio nº 9.474/97, contemplando os principais instrumentos regionais e internacionais sobre o tema”. Sendo que desta forma, o Brasil "se torna convidado a proporcionar abertura a outros países".
          
Na  continuidade do tema direitos humanos, Aldeídes Moura, nos levou a refletir sobre nossos direitos, de conhecer e  de saber sobre os direitos humanos, da importância de aprofundarmos a  busca de nossos direitos humanos e termos  propriedade sobre o assunto. Caso contrário passaremos por humilhações, é preciso além de saber, conhecer ...
      Em meio ao encontro, fomos visitar o abrigo onde estão os haitianos, cada pessoa que ali chegou, teve a oportunidade de conviver, ainda que o mínimo de convivência, com  homens,  mulheres e crianças haitianos, que ali estão
provisoriamente, pois   de acordo com informações fornecidas, os homens aguardam as empresas que vão até o local a fim contrata-los (os haitianos)  para trabalhar em vários estados do país, neste processo, muitos são contratados para trabalhar em abatedouros e serviços de construção civil, sendo que há uma grande desistência da maioria que vai para o trabalho de construção Civil, gerando assim um problema, fazendo com que   donos das empresas fiquem insatisfeitos e um pouco resistente ao contratar o serviços dos mesmos; a busca por trabalhadores  masculino é preferencial,  pois as mulheres não responde ao perfil dos trabalhos oferecido, os homens vão para outro estado através das empresas que contratam e quando se organizam, mandam buscar a família que ali ficou. As mulheres  ficam naquele lugar de forma “ociosa”, embora saibam fazer trabalhos manuais, cuidar de cabelos, trançar e fazer apliques de cabelos.  Porém ainda não desenvolveram um trabalho que traga um retorno.
      Os educadores e educadoras, tiveram a oportunidade de conviver em curto espaço de tempo com os haitianos e haitianas,
e esse pequeno momento trouxe muitos sentimentos no grupo, a vontade de ajudar em algo, e alguns dos  jovens educadores, pensam em sair nas escolas de de Brasiléia, forma organizada e planejada,  falando da questão, na busca de  sensibilizar a população estudantil. Diante de todo sentimento, outros sonhos estão sendo gestado,  quem sabe oficinas de aulas de Português (básico), trabalhos artesanais, filmes falando sobre o nosso país, quais os desafios a serem enfrentados em cada estado, em fim informa-los, para que saiam com esperança, porém consciente da escolha que estão fazendo. Ficou em cada educador, cada educadora uma inquietação e acima de tudo, uma vontade de fazer algo, por enquanto será pensado, planejado e organizado um dos sonhos explicitado, porém em parceria com grupos e secretária, que assim como os educadores vão aos pouco  buscando saídas.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

ACONTECEU NOS DIAS 07 A 09 JUNHO 2013

  Aconteceu nos dias 07 a 09 de junho de 2013   nosso Primeiro Intermunicipal Rede de Educação Cidadã/Acre, o tema foi  Educação Popular, Direitos Humanos e a Vivência da Gestão  Compartilhada. Tudo aconteceu em clima de participação e compromisso. No primeiro dia após credenciamento, acolhida, Mística e apresentação, demos continuidade ao nosso Inter, e em   uma roda de conversa  debatemos acerca do assunto Haitianos e população de Brasiléia,  ouvimos algumas pessoas  que moram naquelas proximidades,  as quais  foram relatando situações de conflitos, que vem causando  uma certa preocupação e desconforto nas imediações do município de Brasiléia-AC, pois a população da cidade, começa ficar “desconfortada” com a presença dos haitianos, alegando que o serviço público da mesma localidade, está direcionada para os de fora, e a população do local que deveria se beneficiar  não está tendo o “direito”, de usufruir dos serviços públicos, a partir dessa discursão houve motivação, para pensar em um Inter Municipal, com os munícipios do Alto- Acre, a fim de debater este assunto, para possibilitar maiores informações a população local, sobre a passagem dos haitianos naquela localidade.
Dando  continuidade de  nossa programação, no sábado, houve  esclarecimentos   aos novos e as novas participantes, apresentando a RECID a cada uma, cada um, onde a RECID atua e qual seu papel e  nesse dia,  nossos  facilitadores foram Geese de Freitas (Branco) e Lucineide Reina.

 Ainda no mesmo dia 08,  tivemos assessoria de Aldeídes, professora da escola Mario de Oliveira e estudante de  mestrado sobre educação, Aldeídes nos trouxe contribuições acerca do assunto  Educação Popular  e Direitos Humanos, possibilitando um rico debate.




 E complementando ainda no dia 08 tivemos o relato acerca da 1ª Reunião Ampliada 2013, conduzidos por Lucineide Reina e Geese Freitas (Branco).




OFICINA DE GESTÃO COMPARTILHADA DIA 08/06
trabalho em grupo - oficina Gestão compartilhada

trabalho em grupo - oficina  Gestão  Compartilhada


GESTÃO COMPARTILHADA









GESTÃO COMPARTILHADA
Na  tarde do dia 08 de junho aconteceu  a Oficina de Gestão Compartilhada –  sendo facilitadores Marice e Branco, que após aprofundamento em grupos e apresentação dos trabalhos refletidos nos  grupo, vieram abrilhantar a  apresentação  dos mesmos de forma lúdica, facilitando assim uma melhor COMPREENSÃO a cerca do assunto gestão compartilhada. Marice e Branco nos ajudaram concluindo este momento aprofundando um pouco mais sobre: O que é Gestão Compartilhada;  explicações do novo convênio e apresentação da entidade ancora estadual e Nacional.  
  NOITE CULTURAL - DIA 08/06
no mesmo dia 08 de junho, tivemos nossa  noite do sábado tivemos nossa noite cultural.
DOMINGO- 09/06-  momento de avaliação e de focarmos atenção e dedicação ao nosso  Plano de Ação (Planejamento das oficinas e intermunicipais) conduzidos por  Branco e Lucineide e depois de concluirmos este momento, tivemos nossa  prestação de contas, encaminhamentos que na alegria encerramos nosso Inter com um deliciosos almoço. Retornamos  com alegria e corações afagados a nossas casas,  fazendo  Boa Viagem!



                                     

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Aconteceu em maio de 2013




Dia 10 de maio, a equipe de contratados e contratadas, juntamente com a equipe de seleção e contratação da RECID-ACRE, esteve reunida para pensar e encaminhar programação e planejamento da RECID – ACRE, para o inicio de convenio  2013- 2014. Ainda neste dia nos reunimos com parceiros e parceiras da RECID, ligados ao estado, para que se possa fortalecer a parceria junto ao governo do estado. Um dos parceiros foi Cazuza, representante do Conselho de Segurança alimentar (CONSEA), reafirmou a parceria, e no período da tarde fomos recebidos e recebidas por Antônio Torres, secretário do  Estado e Desenvolvimento Social, onde confirmou parceria e afirmou que a secretaria do desenvolvimento esta a disposição na medida do possível. Dando sequencia a programação, no sábado dia 11, realizamos nosso coletivo estadual, a fim de concluirmos nosso planejamento para o convênio do ano de 2013 e projetarmos 2014.  Dia 12 dedicamos o dia para visitar algumas bases. Nesta programação destacamos a presença de Vera Lourido Barreto, nossa acompanhante da RECID Norte representando o talher Nacional. 




participou do 7º encontro de Gestão  Compartilhada que aconteceu nos dias 15 a 17 de maio de 2013.  O mesmo teve como objetivo detalhar a operacionalização do novo convênio com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, seus mecanismos e instrumentos de funcionamento. A previsão deste convênio começou  a partir da contratação de 185 educadores populares, nos 26 estados e no DF, de atividades de educação em direitos humanos e educação popular com base nos referenciais da Educação Popular. A meta será  promover, no prazo de dois anos, pelo menos cinco mil oficinas e 270 encontros envolvendo mais de 100 mil pessoas. Participaram educadores populares de todos os estados, membros da comissão nacional e coordenadores da Rede e representantes das organizações que farão a gestão, nos estados, a partir do atual  contrato com o Centro de Assessoria Multiprofissional (Camp) entidade que fará a gestão nacional do convênio. 




Geese Freitas (Branco), Lucineide Reina e Gecinéia de Lima e Sara Braga, participaram da Conferência Intermunicipal de Educação, que aconteceu no Anfiteatro da Universidade Federal do Acre, nos dias 21 e 22 de maio, esta conferência serve como parâmetro para a Conferência Estadual de Educação, que acontecerá no mês de agosto. Houve participação da população e de gestores públicos.


Geese Freitas (Branco) participou das 5ª Conferência Municipal das Cidades realizada de  23 a 24 de maio  em Rio Branco. O evento promovido em todo o Brasil tem como principal objetivo  trazer a tona os problemas estruturais enfrentados pela comunidade e discutir soluções para contribuir com o desenvolvimento urbano.


 Nos dia 21 a 25 de maio de 2013, Maseias participou de uma programação da Biblioteca da Flores/FEM   Realizado no  Seringal Cachoeira, município Xapuri –Acre, cujo o nome é Imersão de Filosofia, que agora chega em sua VI atividade.
Imersão é uma atividade da Sociedade de Filosofia em parceria com a Biblioteca da Floresta e apoio do governo estadual que permite aos participantes uma extensa programação de debates filosóficos. O grupo temático é aberto ao público e qualquer pessoa pode participar das reuniões esporadicamente ou com frequência. Em média, cerca de 50 pessoas, de diversas idades, participam de cada encontro. Desde pessoas de nove anos, até senhores idosos nas reuniões.
Destacamos aqui uma fala da participação de Maseias neste encontro que diz: “Foi um momento de vivência que o meio acadêmico não proporciona. Momento de nos tornar seres humanos melhores e vermos que somos tão pequenos diante da mãe terra. A turma de astronomia que proporcionou aos participantes olhar um pouco os astros planetários, o clube de radio amador que proporcionou falar com outros locais.
Fica aqui uma pessoa que voltou um ser humanos melhor depois dessa experiência única na vida.”   Maseias Reis




Por  Gecinéia de Lima (pela Equipe de Comunicação da Recid-Acre)