Nos
dias 05 a 07 de julho de 2013, aconteceu nosso
Intermunicipal da Alto Acre. Em ritmo
de alegria e compromisso, acolhemos os
participantes e as participantes que com disposição responderam ao convite. O encontro
buscou aprofundar a cerca do tema Educação
popular, Direitos humanos e os refugiados na fronteira. Tudo aconteceu no
município de Brasiléia-Acre, no Salão paroquial da paróquia Nossa Senhora das
Dores e uma visita ao abrigo onde estão os haitianos e haitianas.
O objetivo do Intermunicipal foi Compreender o processo histórico da vinda dos
Haitianos ao Brasil, destacando a atual situação dos mesmo que se encontram no
Acre e também visando ampliar o
exercício da cidadania na pratica da educação popular. Os participantes tiveram
a oportunidade de fazer o exercício de compreensão ao escutar o Secretário do
Desenvolvimento do Estado do Acre, Antônio Torres, que informou sobre a constante
chegada dos Haitianos no Brasil, especificamente em Brasiléia-Acre, a vinda dos mesmo se deu na busca de
esperança de uma vida melhor, “uma vida supostamente mais organizada e
acolhedora’, ou seja, esses fatores importantes que por muitas vezes não são encontrados
em seu país de origem, essas questões os levaram a encontra em Brasiléia-Ac, o
que não tinham em seu país de origem, fazendo com que eles, os haitianos, chegassem ao Acre em enorme
proporção. Os haitianos que chegaram no Brasil,
traziam e trazem o sonho de melhor
condição financeira, a fim de ajudarem
seus familiares que ficaram em sua pátria. Antônio Torres ressalta que no
Haiti, segundo algumas informações, existe uma certa instabilidade no governo daquele lugar, e que em
poucos anos, muitos governos desistiram
de seus cargos, que há um rompimento do tecido social e algumas desorganizações
sociais, devastação ambiental, 80% da população daquele lugar está abaixo da
linha de pobreza, a situação socioeconômica é caótica, e é um lugar de grandes
quantidades de terras e de lugares
bonitos, porém todos tem donos, a maioria das terras tem proprietários, então,
em meios tantas outros fatores, inclusive os que foram citados acima, podem ter
causado a saída dos haitianos e haitianas de sua pátria, que além do Acre, também
buscaram entrar em outros lugares, porém
passaram por maus tratados, tendo seus
pertences e dinheiros roubados, e outros, foram também supostamente traficados ao fazer
sua passagem em outros países, isso, antes mesmo chegar Brasil. Além das
informações fornecidas pelo secretário Torres, contamos também com a participação de Francisca Mirtes Lima, que veio representando a
Secretaria de Direitos humanos do estado do Acre, e que também acompanha o processo dos Haitianos. Mirtes diz que eles são acolhedores, tem facilidade de aprendizagem, são curiosos, e buscam está constantemente informados. Ela e o secretário Antônio Torres, ressaltaram que os haitianos são amparados por direito. E que existe um tratado Signatário internacional, pois o Brasil “é signatário dos principais tratados internacionais de direitos humanos e é parte na Convenção das Nações Unidas de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e no seu Protocolo de 1967, O país promulgou, em julho de 1997, a sua lei de refúgio nº 9.474/97, contemplando os principais instrumentos regionais e internacionais sobre o tema”. Sendo que desta forma, o Brasil "se torna convidado a proporcionar abertura a outros países".
Secretaria de Direitos humanos do estado do Acre, e que também acompanha o processo dos Haitianos. Mirtes diz que eles são acolhedores, tem facilidade de aprendizagem, são curiosos, e buscam está constantemente informados. Ela e o secretário Antônio Torres, ressaltaram que os haitianos são amparados por direito. E que existe um tratado Signatário internacional, pois o Brasil “é signatário dos principais tratados internacionais de direitos humanos e é parte na Convenção das Nações Unidas de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados e no seu Protocolo de 1967, O país promulgou, em julho de 1997, a sua lei de refúgio nº 9.474/97, contemplando os principais instrumentos regionais e internacionais sobre o tema”. Sendo que desta forma, o Brasil "se torna convidado a proporcionar abertura a outros países".
Na continuidade do tema direitos humanos, Aldeídes Moura, nos levou a refletir sobre nossos direitos, de conhecer e de saber sobre os direitos humanos, da importância de aprofundarmos a busca de nossos direitos humanos e termos propriedade sobre o assunto. Caso contrário passaremos por humilhações, é preciso além de saber, conhecer ...
Em meio ao encontro,
fomos visitar o abrigo onde estão os haitianos, cada pessoa que ali chegou, teve
a oportunidade de conviver, ainda que o mínimo de convivência, com homens, mulheres e crianças haitianos, que ali estão
provisoriamente, pois de acordo com informações fornecidas, os homens aguardam as empresas que vão até o local a fim contrata-los (os haitianos) para trabalhar em vários estados do país, neste processo, muitos são contratados para trabalhar em abatedouros e serviços de construção civil, sendo que há uma grande desistência da maioria que vai para o trabalho de construção Civil, gerando assim um problema, fazendo com que donos das empresas fiquem insatisfeitos e um pouco resistente ao contratar o serviços dos mesmos; a busca por trabalhadores masculino é preferencial, pois as mulheres não responde ao perfil dos trabalhos oferecido, os homens vão para outro estado através das empresas que contratam e quando se organizam, mandam buscar a família que ali ficou. As mulheres ficam naquele lugar de forma “ociosa”, embora saibam fazer trabalhos manuais, cuidar de cabelos, trançar e fazer apliques de cabelos. Porém ainda não desenvolveram um trabalho que traga um retorno.
provisoriamente, pois de acordo com informações fornecidas, os homens aguardam as empresas que vão até o local a fim contrata-los (os haitianos) para trabalhar em vários estados do país, neste processo, muitos são contratados para trabalhar em abatedouros e serviços de construção civil, sendo que há uma grande desistência da maioria que vai para o trabalho de construção Civil, gerando assim um problema, fazendo com que donos das empresas fiquem insatisfeitos e um pouco resistente ao contratar o serviços dos mesmos; a busca por trabalhadores masculino é preferencial, pois as mulheres não responde ao perfil dos trabalhos oferecido, os homens vão para outro estado através das empresas que contratam e quando se organizam, mandam buscar a família que ali ficou. As mulheres ficam naquele lugar de forma “ociosa”, embora saibam fazer trabalhos manuais, cuidar de cabelos, trançar e fazer apliques de cabelos. Porém ainda não desenvolveram um trabalho que traga um retorno.
Os educadores e educadoras, tiveram a
oportunidade de conviver em curto espaço de tempo com os haitianos e haitianas,
e esse pequeno momento trouxe muitos sentimentos no grupo, a vontade de ajudar em algo, e alguns dos jovens educadores, pensam em sair nas escolas de de Brasiléia, forma organizada e planejada, falando da questão, na busca de sensibilizar a população estudantil. Diante de todo sentimento, outros sonhos estão sendo gestado, quem sabe oficinas de aulas de Português (básico), trabalhos artesanais, filmes falando sobre o nosso país, quais os desafios a serem enfrentados em cada estado, em fim informa-los, para que saiam com esperança, porém consciente da escolha que estão fazendo. Ficou em cada educador, cada educadora uma inquietação e acima de tudo, uma vontade de fazer algo, por enquanto será pensado, planejado e organizado um dos sonhos explicitado, porém em parceria com grupos e secretária, que assim como os educadores vão aos pouco buscando saídas.
e esse pequeno momento trouxe muitos sentimentos no grupo, a vontade de ajudar em algo, e alguns dos jovens educadores, pensam em sair nas escolas de de Brasiléia, forma organizada e planejada, falando da questão, na busca de sensibilizar a população estudantil. Diante de todo sentimento, outros sonhos estão sendo gestado, quem sabe oficinas de aulas de Português (básico), trabalhos artesanais, filmes falando sobre o nosso país, quais os desafios a serem enfrentados em cada estado, em fim informa-los, para que saiam com esperança, porém consciente da escolha que estão fazendo. Ficou em cada educador, cada educadora uma inquietação e acima de tudo, uma vontade de fazer algo, por enquanto será pensado, planejado e organizado um dos sonhos explicitado, porém em parceria com grupos e secretária, que assim como os educadores vão aos pouco buscando saídas.