quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A TERRA TEM QUE SER DO POVO, TERRA PRA QUEM PRECISA DE TERRA!

Devido às dificuldades, as ameaças e consntes liminares de despejo no sul do Amazonas, a Comissão Pastoral da Terra – CPT Acre, CNS, e STR de Boca do Acre, resolveram organizar um acampamento com aproximadamente 400 produtores rurais para reivindicar: legalização fundiária da terra, crédito, assistência técnica, crédito habitação dentre outros. Desde segunda feira os extrativistas ocuparam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do município de Boca do Acre (a 1.028 quilômetros de Manaus), no sul do Amazonas. E como a Rede de Educação Cidadã Acre é parceira tanto da CPT, quanto de Educadores que trabalham as bases em Boca do Acre os Educadores Contratados Joana Marice e Rafael Lima foram ajudar nos trabalhos deste movimento em prol dos menos favoráveis.

Baseado em dados do INCRA e segundo estudo de Gerson Teixeira, o latifúndio aumenta na região amazônica como um todo.Na sede do Incra há produtores vindos das comunidades Seringal Bom Lugar, Mapongapá, Praia do Inferno, Nova Axioma, Redenção, Macapá, Floresta do Acre, Entrerio, Pirapora e Andirá. Há também ribeirinhos que vivem na R

eserva Extrativista Arapixi e na Flonas (Florestas Nacionais) Mapiá-Nauini e Purus.

Os produtores rurais alegam que a demora do Incra em regularizar suas terras tem aumentado a invasão de áreas da União por parte dos grileiros. Darlene Braga Coordenadora da CPT Regional Acre e que também atua no sul do Amazonas informa que não há data para os produtores rurais desocuparem a sede do Incra em Boca do Acre.

Na terça feria (ontem) aconteceu uma reunião com representantes do ITEAM, INCRA, Prefeita de Boca do Acre, Câmara dos vereadores, para discutir e encaminhar as reivindicações dos trabalhadores. Como não foi satisfatória as negociações e o representante do Terra Legal não estava presente, o acampamento continua. “A gente só vai sair quando representantes do Incra e do Terra Legal comparecer para conversar com os produtores”.

Outra reivindicação dos produtores é que os recursos do governo federal destinados à construção de 140 casas sejam, de fato, liberados aos produtores. INCRA e nem Instituto Chico Mendes ICMBIO não se entendem. Quem está sendo prejudicado é o produtor que precisa das casas.

“A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém (Paulo Freire)”

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