Foi inaugurado no dia 16 de abril o Centro de Economia Solidária de Rio
Branco. Localizado no bairro Rui Lino, o CESRB é agora o catalisador das
políticas públicas voltadas para o setor, que reúne 513 empreendimentos
econômicos solidários e outros 144 empreendimentos solidários, distribuídos em
vários segmentos da economia, como artesanato, agricultura familiar,
alimentação, serviços, vestuário, embelezamento, madeira e móveis, entre
outros. Participaram da cerimônia, representantes de empreendimentos
solidários, gestores públicos e privados. E a Rede de Educação Cidadã também se
fez presente com seus educadores/as contratados e voluntários. Pois a rede
acredita no trabalho desenvolvido pelos parceiros da economia solidaria e se
faz presente contribuindo a com a formação continuada de grupos que fazem parte
deste espaço de políticas publicas voltadas as famílias carentes que tem
vontade e boas idéias e só precisam do apoio e da colaboração destes parceiros.
As obras e os equipamentos custaram R$ 600 mil em recursos de emenda
parlamentar proposta pelo ex-deputado federal Fernando Melo junto ao Ministério
do Trabalho e Emprego, através da Secretaria Nacional de Economia Solidária,
com contrapartida da PMRB no valor de R$ 25 mil. O centro conta com os
seguintes ambientes: recepção, sala do Fórum e Conselho Municipal de Economia
Solidária, escritório de acomodação permanente dos integrantes do Fórum Acreano
de Economia Solidária e para uso dos conselheiros municipais de economia
solidária, contendo arquivo material com a memória das reuniões e outras
informações pertinentes ao setor; sala de capacitação e reuniões, que é o
espaço físico equipado para realização de seminários, palestras e cursos de
formação e difusão da cultura de economia solidária, associativismo e
cooperativismo, com capacidade para quarenta pessoas; sala da Coordenadoria
Municipal do Trabalho e Economia Solidária, que funcionará realizando
atendimento à comunidade e aos empreendimentos, e dando suporte ao
funcionamento das outras instâncias do centro; sala técnica: o local de
atendimento para elaboração de projetos (para aquisição de maquinários e
equipamentos produtivos, construção de espaços físicos) dos empreendimentos
solidários, assessoria na legislação pertinente a cada setor de atividade e
vários outros serviços; sala de projetos: trata-se do espaço
destinado a abrigar os Projetos provenientes da articulação do Fórum, a exemplo
do Centro de Formação em Economia Solidária Amazônico, Projeto Brasil Local e
demais parceiros da economia solidária; sala da coordenação, que é o
espaço para a coordenação das atividades ofertadas pelo Centro Público de
Economia Solidária, e das ações da Coordenadoria Municipal do trabalho e
Economia Solidária; biblioteca; depósito; banheiros; e copa.
Com o centro, a prefeitura consolida um ciclo cujo objetivo foi o de
implantar um espaço público de forma a abrigar a multiplicidade das atividades
de economia solidária em curso no município -desde o Fórum Estadual de Economia
Solidária, Conselho Municipal de Economia Solidária, empreendimentos econômicos
solidários, entidades de assessoria e apoio à economia solidária, experiências
de pesquisa e mapeamento da economia solidária, projetos direcionados a geração
de renda e comercialização na economia solidária, empreendimentos econômicos
solidários para buscar o envolvimento, a cooperação, a conexão e a
potencializarão desse conjunto de iniciativas.
No Acre, conforme lembrou Carlos Taborga, presidente do Fórum de
Economia Solidária, o trabalho da prefeitura tem sido uma política de inclusão
social das pessoas no município, gerando oportunidade de trabalho, renda,
segurança alimentar e nutricional e, fundamentalmente, promovendo a emancipação
socioeconômica e política dos empreendimentos econômicos solidários. “É um meio
importante de tirar as famílias da pobreza”, disse Taborga.
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