quarta-feira, 18 de abril de 2012

CENTRO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA DE RIO BRANCO


Foi inaugurado no dia 16 de abril o Centro de Economia Solidária de Rio Branco. Localizado no bairro Rui Lino, o CESRB é agora o catalisador das políticas públicas voltadas para o setor, que reúne 513 empreendimentos econômicos solidários e outros 144 empreendimentos solidários, distribuídos em vários segmentos da economia, como artesanato, agricultura familiar, alimentação, serviços, vestuário, embelezamento, madeira e móveis, entre outros. Participaram da cerimônia, representantes de empreendimentos solidários, gestores públicos e privados. E a Rede de Educação Cidadã também se fez presente com seus educadores/as contratados e voluntários. Pois a rede acredita no trabalho desenvolvido pelos parceiros da economia solidaria e se faz presente contribuindo a com a formação continuada de grupos que fazem parte deste espaço de políticas publicas voltadas as famílias carentes que tem vontade e boas idéias e só precisam do apoio e da colaboração destes parceiros.
As obras e os equipamentos custaram R$ 600 mil em recursos de emenda parlamentar proposta pelo ex-deputado federal Fernando Melo junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, através da Secretaria Nacional de Economia Solidária, com contrapartida da PMRB no valor de R$ 25 mil. O centro conta com os seguintes ambientes: recepção, sala do Fórum e Conselho Municipal de Economia Solidária, escritório de acomodação permanente dos integrantes do Fórum Acreano de Economia Solidária e para uso dos conselheiros municipais de economia solidária, contendo arquivo material com a memória das reuniões e outras informações pertinentes ao setor; sala de capacitação e reuniões, que é o espaço físico equipado para realização de seminários, palestras e cursos de formação e difusão da cultura de economia solidária, associativismo e cooperativismo, com capacidade para quarenta pessoas; sala da Coordenadoria Municipal do Trabalho e Economia Solidária, que funcionará realizando atendimento à comunidade e aos empreendimentos, e dando suporte ao funcionamento das outras instâncias do centro; sala técnica: o local de atendimento para elaboração de projetos (para aquisição de maquinários e equipamentos produtivos, construção de espaços físicos) dos empreendimentos solidários, assessoria na legislação pertinente a cada setor de atividade e vários outros serviços;  sala de projetos: trata-se do  espaço destinado a abrigar os Projetos provenientes da articulação do Fórum, a exemplo do Centro de Formação em Economia Solidária Amazônico, Projeto Brasil Local e demais parceiros da economia solidária; sala da coordenação, que é o  espaço para a coordenação das atividades ofertadas pelo Centro Público de Economia Solidária, e  das ações da Coordenadoria Municipal do trabalho e Economia Solidária; biblioteca; depósito; banheiros; e  copa.
Com o centro, a prefeitura consolida um ciclo cujo objetivo foi o de implantar um espaço público de forma a abrigar a multiplicidade das atividades de economia solidária em curso no município -desde o Fórum Estadual de Economia Solidária, Conselho Municipal de Economia Solidária, empreendimentos econômicos solidários, entidades de assessoria e apoio à economia solidária, experiências de pesquisa e mapeamento da economia solidária, projetos direcionados a geração de renda e comercialização na economia solidária, empreendimentos econômicos solidários para  buscar o envolvimento, a cooperação, a conexão e a potencializarão desse conjunto de iniciativas.
No Acre, conforme lembrou Carlos Taborga, presidente do Fórum de Economia Solidária, o trabalho da prefeitura tem sido uma política de inclusão social das pessoas no município, gerando oportunidade de trabalho, renda, segurança alimentar e nutricional e, fundamentalmente, promovendo a emancipação socioeconômica e política dos empreendimentos econômicos solidários. “É um meio importante de tirar as famílias da pobreza”, disse Taborga.

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